OBJETIVOS: mapear as evidências sobre o conhecimento de mulheres sobre a placentofagia.
MÉTODOS: esta revisão de escopo foi conduzida seguindo o guia metodológico do Joanna Briggs Institute. Foram incluídos estudos qualitativos, quantitativos e clínicos publicados em inglês, espanhol ou português, sem restrição temporal. A busca foi realizada nas bases de dados EMBASE, PUBMED/MEDLINE e Scopus em 28 de junho de 2024, utilizando uma estratégia de pesquisa abrangente com descritores controlados e não controlados.
RESULTADOS: sete estudos foram incluídos na revisão, os quais avaliaram desde a prática de placentofagia até a opinião popular sobre o assunto. Entre os principais achados deste estudo, destaca-se que as motivações para a placentofagia entre as mulheres modernas são a crença nos benefícios à saúde. Entretanto, não existem evidências científicas assegurando os impactos à saúde das pessoas.
CONCLUSÃO: a revisão revelou que a evidência científica sobre os benefícios da placentofagia é limitada e controversa, e que há uma grande necessidade de mais pesquisas bem controladas para avaliar os efeitos reais dessa prática na saúde materna.
Palavras-chave: Conhecimentos, Atitudes e prática em saúde, Saúde da mulher, Placenta, Placentação, Lacunas de evidências